terça-feira, 30 de novembro de 2010

4ª) Nas candongas do entardecer

Narrador: Dália arrematou na feira o índio de madeira sem ter precisão e voltando para casa com o peito em brasa esquecera de João! Deus do céu seja valido, será que o cupido fez arrumação?! Mais belo que o abrir das rosas, ressonou Léo Prosa no seu coração.

Noiva: Sonhos que eu não canso de sonhar, amores que eu não deixo de amar, velhos retratos na memória que eu teimo em guardar. Avoa canarinho e leve seu ninho pro lado de lá, que eu fico na cidade cantando a saudade no mesmo lugar. Vai riscar o ponteado que do meu lado aprendeu solar, no cair das tardinhas na porteirinha do velho currá! Vai com toda a pena que de Mantena no meu peito veio pesar, que a felicidade é fruto de cultivar! Mas quem não quer colher espinhos, tire as pedras do caminho, deixa solto o passarinho, a voar! Que a minha felicidade, a sua felicidade, a nossa felicidade é fruto de cultivar.
...
Vozes: Seu Ribeiro (narrador), Adelaine Ribeiro (noiva do vaqueiro) e Andreia Ribeiro (irmã da noiva).
Instrumentos: Violão (Seu Ribeiro), Viola (Chico Lobo), Percussão (Johnny Herno)

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